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Era para ser um trabalho temporário, mas a engenheira florestal Monalisa Mühl transformou a oportunidade em carreira no agronegócio responsável
Em 2016, a engenheira florestal Monalisa Mühl, 29 anos, tomou a decisão de deixar Água Boa, no leste do Mato Grosso, rumo a Goiânia (GO), para uma vaga de trabalho temporário. Inicialmente, seriam apenas três meses.
O que moveu essa gaúcha radicada no Mato Grosso a deixar a família, e a pacata cidade de 25 mil habitantes do Vale do Araguaia, para a capital de Goiás e seus 1,5 milhão de habitantes foi a vontade de conhecimento e crescimento profissional.
Já se foram cinco anos. Recentemente, Monalisa assumiu uma nova tarefa na Produzindo Certo, parte da sua trajetória de desenvolvimento e crescimento na empresa. Ela começou como analista ambiental e agora coordena a equipe operacional no processamento das informações que chegam do campo, das verificações das mais de 1.500 propriedades que fazem parte da Plataforma Produzindo Certo.
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“Saí da minha zona de conforto, vim por um contrato até o fim daquele ano, com uma possibilidade de renovação, que dependia também do meu desempenho. Eu conhecia muito de legislação ambiental e fui buscar uma pós-graduação em segurança do trabalho para complementar. E a Produzindo Certo também foi uma faculdade à parte”, conta a engenheira florestal formada pela Universidade Federal do Mato Grosso.
Embora seu trabalho se concentre no escritório, Monalisa também teve oportunidade de percorrer fazendas para conhecer de perto o trabalho realizado. Recentemente, viajou para treinar novos técnicos no uso da Plataforma Produzindo Certo para computar os resultados das suas avaliações in loco. Dessa forma, ela consegue aliar o aprendizado acadêmico à experiência diária e a paixão pela terra e pelo interior do Brasil a soluções que auxiliem a produção agropecuária responsável.
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Entre seus interesses estão as certificações socioambientais, que ela espera poder exercitar mais na Produzindo Certo. E faz planos para o futuro, motivada com os projetos da nova etapa da empresa, incluindo a atuação em novas culturas, como laranja e tabaco, e estudos que demonstrem os diferenciais do agro brasileiro. “Hoje temos uma equipe maior e novas oportunidades. Quero trabalhar mais, aprender mais”, conclui Monalisa.
Quando chegou a Goiânia com o marido, Monalisa precisou se adaptar a rotina na cidade. Dirigir no agitado trânsito goiano levou um tempo. “Eu tinha 24 anos, é uma idade muito decisiva. Tinha me formado e casado há pouco tempo. É um período em que você amadurece muito, de grande aprendizado. Mas sempre fomos (ela e o marido) muito abertos a mudanças, de correr atrás dos sonhos”, explica a engenheira ambiental.
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A saudade de Água Boa ela supera visitando a família nos feriados. São pouco mais de 600km que separam Goiânia do município de vocação agrícola e pecuária, assentado sobre a Serra do Roncador. Uma distância curta para o coração.
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