Para a analista júnior de sustentabilidade, o sucesso está na harmonia entre produção e meio ambiente, além do uso de soluções integradas no campo
Em 2021 a vida da engenheira agrônoma e especialista em fitossanidade Laryssa Lima mudou completamente. De Goiânia (GO), onde morava com a mãe, a avó e o irmão mais novo, ela se transferiu para Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. A decisão foi pessoal, para morar com o namorado. Mas, além de mudar de estado, ela também iniciou, em outubro do ano passado, sua trajetória profissional na Produzindo Certo.
Ela participou de um processo seletivo no começo do mesmo ano, mas não foi contratada na época. O convite veio meses depois, para atuar em um dos projetos da empresa. Como analista júnior de sustentabilidade, é responsável pela realização dos diagnósticos socioambientais. “Meu trabalho é receber os dados, fazer o diagnóstico e alimentar a plataforma Produzindo Certo”, conta Laryssa.
A engenheira agrônoma carrega um título importante. Foi a primeira da sua família a entrar na universidade. A escolha do curso não foi difícil. “Sempre tive fascinação pela produção. Quando entrei na universidade, me apaixonei pela agricultura e suas relações. O solo, as plantas, o ambiente… O equilíbrio de todos os fatores leva ao sucesso”.
E é a busca por esse equilíbrio que motiva o seu trabalho na Produzindo Certo. Segundo ela, o principal desafio da área em que atua hoje é levar conhecimento técnico, uma vez que a maioria dos profissionais que conhece trabalha em outros ramos em multinacionais.
“No fim, perde-se a oportunidade de extensão e conhecimento. Passar para o produtor que não existe receita de bolo, cada fazenda é única, cada solo precisa de uma adubação diferente. A importância do manejo integrado de pragas, que faz com que o produtor gaste menos com o tempo, e consequentemente, aumente seu lucro. A base da agricultura é o manejo do solo e o manejo integrado de pragas, mas muitos colegas não dominam o assunto”.
Com os dois pés no campo
Laryssa sempre atuou no campo e em áreas que envolvem as boas práticas. Já trabalhou com agricultura orgânica, foi representante comercial de controle biológico e trabalhou, em 2015, na ONG Aliança da Terra.
Entre os planos futuros, está o interesse em estudar mais áreas relacionadas à produção agrícola, como a especialização no processamento de imagens, o que vai permitir aprimorar o trabalho que ela já realiza na Produzindo Certo. Na vida pessoal um sonho que carrega desde a adolescência. “Tenho sonho de viajar de ‘mochilão’, até hoje, depois de velha (risos)”.
Mas o que lhe inspira mesmo é o trabalho no campo, a missão de levar assistência técnica aos produtores de todo país. “Trabalhar na Produzindo Certo significa levar conhecimento ao produtor. É conseguir levar a realidade do campo para a sociedade. Projetos que valorizam a agricultura sustentável. É valorizar quem faz o certo. Só assim vamos conseguir cada vez mais mostrar que vale a pena e existe mercado para quem se adequa, para quem sempre quer melhorar. Quem valoriza seus colaboradores, segue as legislações, ou aquele que tenha interesse em se adequar, ele deve saber que tem quem o ajude e dê suporte e nós somos esse alicerce.”