Segue a pleno vapor a fase de cadastramento das propriedades interessadas em participar do Farmer First Cluters. A iniciativa conta com a parceria do Soft Commodities Forum (SCF) – que reúne as principais traders globais de soja: ADM, Bunge, Cargill, COFCO International, Viterra e Louis Dreyfus Company – e vai beneficiar 240 produtores de soja dos estados da Bahia, Maranhão, Mato Grosso e Tocantins.
O projeto oferece assistência técnica especializada para a adequação socioambiental das propriedades e adesão gratuita na Plataforma Produzindo Certo (PPC), que gera de forma automatizada e rápida um diagnóstico detalhado da situação de cada fazenda.
É a partir desse diagnóstico que a equipe de especialistas da Produzindo Certo irá desenvolver um plano de ação sob medida para que sejam realizadas as melhorias nas propriedades.
São muitas as vantagens para os produtores que participarem. “Eles poderão ter acesso a novos mercados, como por exemplo a soja certificada RTRS” , explica Fabio Almeida, gerente de projetos da Produzindo Certo.
A assistência técnica especializada da PC também se estenderá após a adequação socioambiental das propriedades, na fase de certificação.
“Caso a gente encontre propriedades elegíveis para a certificação, daremos suporte nessa fase. Além do acompanhamento técnico, o produtor não terá custos com as auditorias para que a certificação ocorra”.
Fabio tem percorrido os estados prioritários para o projeto para engajar as propriedades. “A gente tem conversado com cooperativas e sindicatos rurais.”
Em paralelo, os agricultores que estão inscritos no Farmer First Clusters já começaram a receber os relatórios socioambientais. Pelo menos 20 propriedades já se comprometeram, sendo oito do Maranhão, seis da Bahia, cinco do Tocantins e uma do Mato Grosso.
O projeto vai priorizar produtores de municípios como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães e São Desidério, na Bahia; Balsas e Sambaíba, no Maranhão; Campo Novo do Parecis e Campos de Júlio, no Mato Grosso; e Campos Lindos, Porto Nacional e Santa Rosa do Tocantins, no estado do Tocantins.
Parcerias de peso
Além do acesso a novos mercados e da chance de alcançar certificações que atestem tanto a sustentabilidade da produção quanto da propriedade, alguns parceiros locais oferecem benefícios complementares.
No Maranhão, por exemplo, um dos implementadores parceiros é o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Dessa forma, as fazendas que tiverem excedente de reserva legal poderão se habilitar a receber pagamento por serviços ambientais.
Já na Bahia, outro parceiro é o Parque Vida Cerrado, que poderá auxiliar na recuperação de áreas degradas de reserva legal ou Área de Preservação Permanente (APP).
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