O cuidado no trato com o rebanho é muito amplo, está inclusive em pontos que podem nem parecer tão primordiais. Por isso é imprescindível entender no detalhe o que faz bem ou não para o gado e para quem cuida dele. Acompanhe alguns pontos que fazem essa diferença no manejo dentro dos currais.
1. Atenção aos sentidos dos animais
Os bovinos usam audição, olfato, paladar, tato e visão para identificar o ambiente em que estão entrando. E as sensações podem tanto acalmá-los como torná-los mais agitados. Cabe à equipe estar atenta a isso para garantir a primeira opção.
2. Evite ficar na zona cega
A visão do bovino também tem uma zona cega, em que ele não enxerga nada. Se o vaqueiro se posicionar nessa área, o animal vai tentar se virar de forma a conseguir enxergá-lo, e isso pode prejudicar a movimentação no curral.
3. Respeite a zona de fuga
Outro ponto importante na posição do vaqueiro em relação ao gado é a zona de fuga do bovino, distância que ele mantém dos outros animais e de alguma ameaça. A definição desse espaço vai de quase nulo a mais de 50 metros, depende do rebanho.
4. Conduza o gado com cuidado
Não grite durante a condução do gado, pois sons agudos os deixam irritados. E nem pense em qualquer outro tipo de agressão, como o uso de instrumentos pontiagudos. Há opções bem mais interessantes para os animais e para os vaqueiros, como as bandeiras de manejo, que já entraram na rotina das fazendas há um bom tempo. E dependendo da habilidade e da capacitação dos tratadores, dá para ir além, seguindo o conceito de “nada nas mãos”. Isso mesmo, a condução do gado fica por conta do “olho no olho” e da postura corporal de quem está na lida.
5. Manutenção da infraestrutura
A limpeza e a manutenção da estrutura de manejo – currais e equipamentos – são obrigatórias na rotina de bem-estar animal. Tronco de contenção bem ajustado e lubrificado, por exemplo, garante a proteção do gado e o investimento do pecuarista.