O que significam os termos em inglês que definem novas categorias de empresas e negócios que pretendem transformar a produção agropecuária
Você sabe o que é uma startup? Provavelmente já ouviu falar do termo em inglês que identifica empresas jovens, geralmente criadas para desenvolver soluções tecnológicas para diferentes setores. Algumas delas ainda nem chegaram a lançar seus produtos no mercado, mas já chamam a atenção de investidores (e arrecadam milhões deles) pelo potencial transformador das ideias de seus fundadores.
Nos últimos anos, o agronegócio se transformou em campo fértil para o surgimento de startups, cada uma buscando um caminho diferente para, com tecnologia, solucionar as “dores” de produtores e de outros elos das grandes cadeias do setor. Para ajudá-lo a entender esse admirável mundo novo, preparamos um guia com termos mais usados pelos inovadores do agro. Na primeira parte desse guia, explicamos quais são as novas categorias de empresas com as quais você ainda vai fazer negócio. Confira:
Agtech: O termo tem origem na fusão, em inglês, das palavras agriculture e technology, e tem sido usado na última década para definir as empresas de base tecnológica que desenvolvem soluções, sobretudo digitais, para a produção agropecuária.
Fintech: Seguindo a mesma lógica, a junção dos termos finance e technology deu origem à categoria de empresas de base tecnológica que atuam no setor financeiro, desenvolvendo novos modelos de negócios a partir de análise de dados e inteligência artificial que concorrem com os produtos financeiros tradicionais.
AgFintech: A criação de fintechs voltadas para a transformação das operações financeiras voltadas para o agro deu origem a uma categoria própria, as agfintechs. Há várias delas despontando no mercado, buscando, através do uso de tecnologia, simplificar análise de crédito e risco, além de outros processos que dificultam e encarecem mercados como o de crédito e seguros rurais.
FoodTech: A utilização de novas tecnologias para a criação de alimentos (food, em inglês) inovadores gerou um segmento emergente dentro da indústria alimentícia. De proteínas alternativas fabricadas em laboratório a restaurantes robóticos, passando por fazendas verticais, o setor é um dos que mais atrai recursos de investidores em todo o mundo.