Os últimos meses foram de plena expansão para o Projeto Soja no Cerrado – Produtores em foco, também conhecido como Farmer First Cluters.
A iniciativa, que conta com a parceria do Soft Commodities Forum (SCF) — grupo que reúne as principais traders globais de soja: ADM, Bunge, Cargill, COFCO International, Viterra e Louis Dreyfus Company — registrou crescimento em número de fazendas cadastradas e também em estados e municípios atendidos.
Inicialmente nos estados da Bahia, Tocantins, Maranhão e Mato Grosso, o projeto passou a atender também Piauí, Minas Gerais e Goiás. Já o número de municípios foi de 21 para 51 agora.
“Com a expansão, nós vamos conseguir atender produtores de mais municípios que são destaque na produção de soja no Cerrado”, disse Fabio Almeida, gerente de projetos da Produzindo Certo.
Junto com outros técnicos, desde o começo do ano ele tem percorrido os estados para apresentar o projeto e cadastrar os produtores interessados na Plataforma Produzindo Certo (PPC).
Para isso, participa de eventos regionais e de reuniões com associações, sindicados rurais e empresas. “Nossa meta é alcançar até o final de setembro pelo menos 70% do número de propriedades previsto no projeto”, adiantou ele.
E esse objetivo está prestes a ser alcançado. Com o plano de chegar a 240 propriedades, a iniciativa já conta com 93 cadastradas e mais três em processo de adesão.
Benefícios para o produtor
O projeto oferece assistência técnica especializada para a adequação socioambiental, além do cadastro gratuito na Plataforma Produzindo Certo (PPC), que gera de forma automatizada e rápida um diagnóstico detalhado da situação de cada fazenda.
Todas as propriedades recebem visitas técnicas presenciais para a realização desse diagnóstico. É a partir dele que a equipe de especialistas da Produzindo Certo desenvolve um plano de ação sob medida para que sejam realizadas as melhorias posteriormente.
“Do total de fazendas cadastradas até agora, mais de quarenta já receberam o diagnóstico e o plano de ação para colocar as adequações em prática”, explicou o gerente de projetos.
Para os produtores, a participação no projeto abre portas para o acesso a novos mercados e para a busca por certificações que atestem tanto a sustentabilidade da produção quanto da propriedade.
Além disso, alguns parceiros locais oferecem benefícios complementares. No Maranhão, por exemplo, um dos implementadores parceiros é o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Dessa forma, as fazendas que tiverem excedente de reserva legal poderão se habilitar a receber pagamento por serviços ambientais.
Já na Bahia, outro parceiro é o Parque Vida Cerrado, que poderá auxiliar na recuperação de áreas degradas de reserva legal ou Área de Preservação Permanente (APP).
Saiba mais sobre o projeto:
Farmer First Clusters: Produzindo Certo está na estrada