Celeiro Carnes Especiais - Produzindo Certo
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Celeiro Carnes Especiais

Com rastreabilidade completa da produção, do pasto ao prato, a Celeiro Carnes Especiais garante ao consumidor a produção responsável de sua marca

 

Paixão e Sustentabilidade em uma única marca

Nas paredes das lojas da Celeiro Carnes Especiais em Rondonópolis e em Cuiabá, no Mato Grosso, uma frase aparece com destaque: “Nossa carne tem história”. O pecuarista Marco Túlio D. Soares, dono da marca, faz questão de contá-la para todos os clientes. Ele criou a empresa há 14 anos disposto a controlar todas as etapas de produção,

desde a criação do gado, até a venda do produto. Hoje, orgulha-se de poder garantir a origem de cada corte oferecido em seus endereços e em supermercados que comercializam as carnes com a grife Celeiro.

Essa garantia está representada, em parte desses produtos, pelo Selo Produzindo Certo. Ele está estampado nas embalagens da Linha Reserva, vendida desde 2018 pela Celeiro.

“É uma satisfação muito grande ter o selo, que vem chancelar o nosso compromisso de entregar qualidade de ponta a ponta”, afirma Marco Túlio. “A Produzindo Certo faz todo o trabalho de monitoramento socioambiental da nossa propriedade e o selo vem carimbar todo esse processo de produção, que mostra para o mercado que nós estamos preocupados em vender um produto com responsabilidade e segurança alimentar.”

Sediada em Rondonópolis, a 210 km de Cuiabá, a Celeiro oferece aos consumidores a rastreabilidade completa para os produtos da Linha Reserva, um desafio normalmente complexo no mercado de carnes. Um dos segredos da marca é o fato de que a empresa é responsável pela criação do gado e pela comercialização da carne diretamente ao consumidor.

Com a rastreabilidade dos produtos, o consumidor pode conhecer a fazenda onde os animais foram criados, entender seu método de produção e verificar os produtos da Celeiro através do número do lote, para saber o dia de processamento, abate, manejo, idade, sexo, data de saída da fazenda e origem do animal.

A tecnologia é parte importante em todo o processo. A seleção dos animais que serão abatidos para a linha Reserva segue critérios bem definidos de análise. “Há seis anos usamos uma tecnologia de ultrassonografia de carcaça, no animal vivo, onde analisamos a área de olho de lombo (AOL), a espessura de gordura subcutânea (EGS) e o marmoreio”, explica Marco Túlio. “A gente seleciona indivíduos acima de 3% de mármore para conferir à carne uma maciez e suculência maior”, explica o pecuarista Marco Túlio D. Soares, proprietário da Celeiro Carnes Especiais.

Mesmo no abate, realizado por um frigorífico parceiro, o tratamento é diferenciado. “Lá, o gado da Linha Reserva é separado dos demais, para garantir que, no final do ciclo, o produto é 100% proveniente do Grupo Celeiro e, assim, pode levar o Selo Produzindo Certo”, explica o coordenador comercial da Produzindo Certo, Diego Pedr’Angelo.

“Estamos criando uma rastreabilidade individual de cada animal. A gente quer dar um passo sempre à frente das outras empresas”, afirma Marco Túlio. “Por mais que eu possa comprovar que meus animais estão lá e são passíveis de auditoria, eu gostaria de melhorar os critérios de avaliação de indivíduo para indivíduo. Futuramente, poderemos saber que tipo de pasto produz uma carne melhor – com sombra ou sem. É nesse aspecto, da porteira para dentro, que vamos obter um nível de excelência no controle organizacional. A gente adota esses critérios para que o nosso projeto seja o mais sustentável possível.”

Paixão na pecuária vem de família

O comprometimento de Marco Túlio com a qualidade de seus animais vem de família. Os avós paternos eram produtores de gado PO e Gir, com participações na Expozebu, em Uberaba. Já o pai, Marco Antonio Miranda Soares, começou a criação de gado Nelore no Mato Grosso. “Ele trazia botijão de sêmen de Uberaba e foi um dos primeiros a começar a inseminação de gado, em 1967”, relembra.

Marco Antônio também trabalhou com o fundador da Marca OB, Ovidio Miranda de Brito, na década de 1960. “Meu pai começou a abrir fazenda para o Ovídio no Mato Grosso e percebeu uma carência e a necessidade de melhoramento genético na época.”  Foi então que Marco Antônio comprou uma fazenda no município de Araputanga (MT) e começou a atividade de melhoramento genético com gado PO e comercial. Ao seu lado, Marco Túlio iniciou sua história na pecuária. “Sempre tive a pecuária na veia e, paralelo aos meus estudos, comecei a trabalhar com a compra e venda de gado, tanto magro como gordo, para frigorífico e para fazer reposição.”

Com 18 anos, Marco Túlio já tinha arrendamentos próprios. “Eu havia feito um trabalho de transferência de embriões, porque eu tinha alguns animais, e quando casei, em 1994, assumi a pecuária do meu sogro e potencializei o melhoramento genético, com transferência de embrião e inseminação daquele gado”, ele conta. Posteriormente, Marco Túlio comprou o gado do sogro.

O pecuarista trabalha em multiplicar o rebanho PO há mais de 25 anos. “Sempre com foco em melhorar a genética do nosso rebanho”, diz. “Já tivemos animais que foram campeões em Uberaba, Campo Grande, Presidente Prudente. No Mato Grosso fomos eleitos o segundo melhor criador do estado com gados de pista”, explica com orgulho.

Loja da Celeiro em Rondonópolis: direto ao consumidor

Produção responsável e sustentável

A produção responsável também fez parte do DNA da Celeiro desde o início. A marca procura atender os três pilares da sustentabilidade: econômico, social e o ambiental. “A nossa fazenda tem a regularização fundiária, possui todas as reservas preservadas e nascentes cercadas”. Além disso, o grupo Celeiro fomenta o programa “Recuperando Nascentes”, que visa a plantação de 300 a 400 mudas por  mês no entorno das nascentes, em diferentes propriedades da região. Segundo Marco Túlio, a empresa patrocina, acompanha e também doa sementes de buriti para serem plantadas.

No âmbito social, Marco Túlio defende as boas práticas trabalhistas e mantém a empresa em dia com as normas regulamentadoras. “Nós cuidamos, capacitamos as pessoas e temos um ambiente muito bom de acomodação. Também cuidamos da alimentação com dieta equilibrada, feita por nutricionistas.”

No viés econômico, o pecuarista procura ter um negócio rentável. “Tudo o que a gente pensa tem que ser remunerado. Temos uma fazenda que produz, que dá retorno financeiro e custeia as despesas, além de dar rentabilidade para continuarmos investindo no negócio”.