Grupo Pão de Açúcar: Do campo às gôndolas - Produzindo Certo
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Grupo Pão de Açúcar: Do campo às gôndolas

Com apoio da Produzindo Certo, linha exclusiva de carnes do Grupo Pão de Açúcar tem rastreabilidade garantida e desempenho socioambiental superior

Carne Rubia Gallega nas prateleiras do Pão de Açúcar

O que está por trás da carne que você compra no supermercado? Se for uma Rubia Gallega da marca Qualitá vendida nas unidades do Pão de Açúcar, o que está na prateleira é resultado de uma produção controlada, com vigilância da cadeia fornecedora, apoio ao produtor e práticas pecuárias mais sustentáveis.

Desde 2016, a Produzindo Certo é parceira do Grupo Pão de Açúcar em uma iniciativa exclusiva, que ajudou a desenvolver fornecedores para produção responsável da carne de origem europeia. A raça bovina Rubia Gallega é reconhecida pela qualidade genética e características nutricionais benéficas à saúde humana. Mas não apenas isso. Sua diferenciação passa também pelo cuidado na produção, incluindo tipo de solo, qualidade da alimentação dos animais, cumprimento de critérios socioambientais e melhoramento genético da espécie. 

O GPA comercializa a linha especial de carnes da espécie de maneira exclusiva no Brasil há dez anos. Todas as etapas da criação, passando pela recria e engorda do gado, são realizadas em fazendas dos produtores parceiros, garantindo a rastreabilidade total da cadeia, desde a inseminação do animal até a venda na gôndola do supermercado. “O GPA quer transformar as suas cadeias de valor, engajando os atores em práticas mais responsáveis e sustentáveis”, explica Susy Yoshimura, diretora de Sustentabilidade e Compliance da companhia.

Isso demanda um intenso trabalho de campo da equipe técnica da Produzindo Certo, avaliação criteriosa de um checklist com mais de 70 indicadores, visitas in loco às propriedades e produtos de sensoriamento remoto. São monitoradas informações do rebanho como idade, peso e características do animal, entre outras informações produtivas. Nos aspectos socioambientais, o levantamento considera informações sobre contratação dos funcionários, jornadas de trabalho, saúde e segurança, situação dos alojamentos, bem-estar animal, registro de desmatamento, áreas embargadas, multas recebidas e sobreposições com terras indígenas (TI) ou unidades de conservação (UC).

Possíveis conflitos com TIs e UCs são identificados com o cruzamento dos limites da propriedade com mapas disponibilizados pela Funai e pelo ICMBio, respectivamente. Se forem identificadas sobreposições com essas áreas, a propriedade é excluída da plataforma e seu fornecimento para o GPA interrompido.

Para casos de desmatamento, o trabalho da Produzindo Certo está associado aos principais sistemas de alerta utilizados no Brasil, sendo atualizados assim de forma contínua. A plataforma está integrada ao sistema do Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que anualmente consolida e divulga as informações de desmatamento no país, sendo o principal órgão oficial; e o MapBiomasAlerta, um sistema lançado no ano passado que consolida todos os meses as informações de uma série de sistemas de alertas de desmatamento de órgãos oficiais de controle, como o próprio INPE, Ibama, Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Ministério Público Federal, e de centros de pesquisa e organizações não-governamentais: Universidade de Maryland, Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e Instituto Socioambiental (ISA).

Por meio do sistema de avaliação e acompanhamento da Produzindo Certo foi possível, por exemplo, assegurar que as fazendas fornecedoras do GPA não registraram casos de desmatamento ilegal no ano passado, mesmo estando localizadas próximas a regiões com focos de incêndio registrados na Amazônia. 

Equipe da Produzindo Certo faz análise de campo na Agropecuária Água Preta

“A equipe técnica realizou uma criteriosa avaliação socioambiental em 100% das fazendas produtoras de carne Rubia Gallega do Brasil. Com segurança, podemos afirmar que todas essas fazendas cumprem com os requisitos, garantindo ao consumidor um processo produtivo que contribui para a proteção dos recursos naturais e valorização das pessoas que trabalham no campo. Um dos resultados mais impressionantes foi o fato de que, mesmo na grande crise de incêndios ocorridos no Brasil em 2019, não houve foco de incêndio em nenhuma dessas fazendas”, afirma Aline Locks, CEO da Produzindo Certo. 

Além disso, os fornecedores de carne Rubia Gallega para o GPA precisam comprovar a existência de programas de gestão ambiental, práticas de incentivo ao crescimento pessoal e profissional dos colaboradores e adoção de tecnologias para produzir mais usando a mesma área de terra.

Alinhado ao seu propósito de transformar cadeias do agronegócio e de respeito pelo produtor, a Produzindo Certo também presta assistência técnica para a melhoria contínua da gestão das propriedades. Dessa forma, leva conhecimento aos pecuaristas, orienta sobre os benefícios da adoção de boas práticas e oferece ferramentas que possam guiá-los para uma agropecuária mais sustentável. 

Os fornecedores recebem um diagnóstico de aderência a critérios de conformidade e de sustentabilidade, e um plano de ação para a evolução dos processos produtivos dessas fazendas, para torná-los mais sustentáveis em relação a aspectos ambientais, sociais, econômicos e de bem-estar animal. A Aliança da Terra (atual Produzindo Certo) trouxe a expertise do campo e uma abordagem inclusiva imprescindível para tornar o projeto possível”, acrescenta Susy.

Esse processo facilita a gestão da cadeia e aproxima os produtores e as empresas compradoras, e garante mais transparência em um momento em que as cadeias do agronegócio são pressionadas para aperfeiçoarem suas práticas de rastreabilidade e comprovarem que seus produtos não contribuem para a degradação ambiental. 

A transparência proporcionada por sistemas como o da Produzindo Certo, associada ao programa de acompanhamento e de assistência técnica aos produtores rurais, fazem parte desse caminho de busca de sistemas produtivos de menor impacto ambiental e que respeitem a sociedade.

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